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7 ano
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Resumo sobre o Feudalismo

1. Conceito
* Feudalismo foi um tipo de organização política, social e econômica que caracterizou a Europa em boa parte da Idade Média.



2. Antecedentes
* As invasões bárbaras e a queda do Império Romano do Ocidente , fez com que muitos romanos abandonassem as cidades e fossem morar em propriedades no campo. 
* Estas propriedades, denominadas vilas, deram origem aos feudos medievais. 
* Muitos camponeses buscavam proteção e trabalho nestes locais. Os senhores da terra, em troca, pediam parte da produção agrícola. Esta relação de trabalho ficou conhecida como colonato. 
* Com o tempo, o poder foi ficando concentrado nas mãos dos senhores de terra, que administravam suas vilas da forma que achavam melhor. A agricultura era praticamente a única atividade econômica. 
* Podemos dizer que o feudalismo foi um sistema criado a partir da fusão dos costumes dos povos romanos e germânicos. 

3. O feudo
* O feudo era a unidade de produção do feudalismo e estava sob o domínio de um senhor feudal. 
* Alguns historiadores consideram que o tamanho de um feudo variava entre 120 e 150 hectares. 
* Geralmente, o feudo era dividido em manso senhorial, manso servil e manso comunal. 
* O manso senhorial era de uso exclusivo do senhor feudal; o manso servil, era a parte arrendada aos servos; e o manso comunal, terras comuns a todos, como bosques, pastos e prados. 

4. Suserania e vassalagem
* O sistema feudal funcionava através da concessão de terras entre nobres, que entre os bárbaros germânicos era chamado de comitatus . 
* Um senhor de terra, chamado suserano , concedia a terra a outro, chamado vassalo . Ao receber a terra, o vassalo jurava fidelidade ao suserano. 
* Suseranos e vassalos estavam ligados por obrigações, pois os vassalos deviam serviço militar ao suserano. Este, por sua vez, oferecia proteção militar ao vassalo. 
* Neste sistema, um grande proprietário de terras podia ter vários vassalos. Abaixo dos vassalos estavam os camponeses, que recebiam terra e proteção. Ofereciam, em troca, seu trabalho. 
* A cerimônia de entrega das terras do suserano para o vassalo era chamada de homenagem. 


5. Sociedade feudal
* A sociedade feudal era composta de três grupos principais: o clero ( oratore ), a nobreza ( belatore ) e os camponeses ( laboratore ). Havia um discurso, considerado ideológico, que dizia que cada grupo tinha um papel específico na sociedade. 
* Assim, cabia ao clero rezar e assegurar a salvação; cabia à nobreza lutar para defender a população; e cabia ao camponês trabalhar para o sustento de todos. 
* A posição social não dependia totalmente do nascimento. A Igreja possibilitava alguma forma de ascensão e mobilidade, ainda que pequena. 
* A Igreja Católica detinha 2/3 das terras medievais, sendo considerada a grande proprietária de terras. Exerceu grande poder política e social. 
* A nobreza era composta pelos senhores feudais. A hierarquia tinha o rei no topo. Em seguida, vinham os senhores com títulos, como duques, condes, viscondes, entre outros. Depois vinham os barões e, por fim, os cavaleiros. 

6. A servidão
* Os camponeses eram chamados de servos e estavam ligados à terra. Para viver no feudo, ofereciam sua força de trabalho aos senhores. 
* Havia um grupo de camponeses, chamados vilões , que não estavam presos à terra. Descendentes dos pequenos proprietários de terra romanos, os vilões entregavam suas terras aos senhores feudais, em troca de proteção. 
* O servo tinha uma série de obrigações com os senhores e a Igreja. Entre as principais, podemos destacar: 
o Corvéia: consistia em trabalhar alguns dias por semana na terra do senhor feudal. 
o Talha: consistia em entregar parte da produção para o senhor feudal. 
o Banalidade: consistia em pagar uma taxa para usar equipamentos do feudo. 
o Mão Morta: consistia em pagar uma taxa em caso de falecimento do pai de família. 

7. Declínio do sistema feudal
* Depois de quase mil anos, o sistema feudal entrou em declínio. Dentre os fatores que contribuíram para este declínio, podemos destacar o ressurgimento das cidades e do comércio. 
* Com o ressurgimento das cidades, os camponeses passaram a vender mais produtos. Assim, acumulavam dinheiro que podia servir para comprar a liberdade. 
* Outros, simplesmente, fugiam para as cidades em busca de melhores condições de vida. Estas cidades eram denominadas burgos e seus habitantes, burgueses. 
* Outro fator que contribuiu muito para o declínio do feudalismo, foi o aparecimento das monarquias nacionais, que aumentou o poder dos reis e diminuiu o poder dos senhores feudais.

 

SÍNTESE SOBRE FEUDALISMO (AOS ALUNOS DO 7º ANO)

 
ATENÇÃO!
NÃO ESQUEÇAM SOBRE O FEUDALISMO
Durante grande parte da Idade Média, a Europa Ocidental viu definhar lentamente as   atividades comerciais, a ponto de quase desaparecerem. Dois fatores que causaram o atrofiamento do comércio nesse período foram a:
Ruralização da economia, em decorrência da crise do escravismo romano e da estruturação do sistema feudal;  
Isolamento econômico e insegurança provocada pelas invasões sarracenas (árabes),  normandas (vikings)  magiares (húngaras) e eslavas.
Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:
Relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se  o poder central;
Não podemos esquecer que o feudalismo foi um sistema caracterizado pelo trabalho servil.
A característica marcante do feudalismo, sob o ponto de vista político, foi o enfraquecimento do Estado enquanto instituição, porque a soberania estava vinculada a laços de ordem pessoal, tais como a fidelidade e a lealdade ao suserano;  
LEMBREM: A forma de trabalhar mais comum no feudalismo foi a servidão
  Corvéia - imposto em trabalho.=, isto é obrigação de trabalhar de graça para o senhor de 3 a 5 dias por semana
  Talha -  obrigação de entregar ao senhor parte do que produzia no lote reservado ao seu  próprio uso.
  Banalidades -  pagamento em produtos que o servo deviam ao senhor pelo uso do forno, do moinho, das prensas e outros equipamentos do feudo.
Dízimo (10%) deveria pagar a Igreja.
Capitação: taxa que o servo pagava ao senhor feudal por cada membro de sua família dentro do feudo;
Taxa de casamento: era paga pelo servo ao senhor feudal, quando aquele fosse se casar com uma mulher pertencente a outro feudo; 
Taxa de nascimento: taxa paga pelo servo, quando o seu filho nasce;
Taxa de justiça: é a taxa que o servo pagava ao senhor feudal para que se fizesse justiça dentro do feudo;
Taxa da mão-morta: taxa que o servo pagava ao senhor feudal para ocupar heranças.
Sobre o feudalismo,  as principais obrigações devidas pelos trabalhadores eram a corvéia e a talha.
A Alta Idade Média (séculos V - XI) tem como uma de suas características singulares, que   a define historicamente: a consolidação e generalização do trabalho servil;
 Quanto às relações entre suseranos e vassalos:
     As obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas.
Suserano: Era quem doava um feudo e o que recebia era o vassalo.
Investidura: é um ato solene que através do qual o nobre feudal torna-se suserano ou vassalo.
 Relembrando!!!!!!!!!!!
Os acontecimentos abaixo constituem as características principais do feudalismo
Ø     Ausência de poder centralizado.
Ø     As cidades perdem sua função econômica.
Ø     Instauração da relação vassalagem / suserania.
Ø     Organização do trabalho com base na servidão.
Sociedade feudal – Era estamental, ou seja, a posição social de um individua dependia do seu nascimento. Assim o filho de uma família nobre era nobre por toda ávida. O filho de uma família de trabalhadores rurais, mesmo trabalhando dura a vida inteira, nunca conseguiria ascender socialmente.
De modo simplificado pode-se dizer que a sociedade feudal estava dividida em três estamentos; o primeiro era formado por aqueles que oravam ( o clero); o segundo, por aqueles que guerreavam (a nobreza; e o terceiro, por aqueles que trabalhavam(servo e vilões).
Poder Ideológico da Igreja
-  A Igreja tinha grande poder ideológico e coercitivo sobre as pessoas da época. Até hoje a Igreja possui grande influência cultural.
 A decadência do feudalismo
Ø     Houve uma superpopulação nos feudos e os alimentos não eram suficientes;
Ø     Cruzadas: guerras religiosas, também conhecidas como Guerras Santas, criadas pelo papa Urbano II e incentivadas por Pedro, o Eremita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A formação dos Estados Nacionais

Com o fracasso das tentativas de unificação européia empreendidas pela Igreja durante a Idade Média, os Estados europeus tenderam a se centralizar em torno do rei. Este, aos poucos, assume características de um monarca absolutista, originando os Estados modernos da Europa ocidental. Apenas o Sacro Império Germânico e a Itália não trilharam esse caminho, permanecendo fragmentados.
A França e a Inglaterra resolveram o conflito iniciado com a conquista normanda. No Oriente, o fim do Império Bizantino marca o fim da Idade Média européia e o início de uma nova época histórica.
França
A França esteve em guerra contra a Inglaterra desde 1066, quando Guilherme,o Conquistador, ocupou o trono inglês. Os normandos da Inglaterra interferiam constantemente na sucessão do trono francês.
A Guerra dos Cem Anos (1337-1453)
Essa guerra entre França e Inglaterra durou, com algumas interrupções, cem anos. No final, os dois países estavam exauridos. O grande vencedor do conflito foi o rei, que se impôs definitivamente sobre os senhores feudais arruinados pela guerra.
Em meados do século XIV, a peste negra matou mais de 30 milhões de pessoas na Europa. Na França, a falta de camponeses para cultivar as terras, o abandono dos campos e a fome somaram-se aos efeitos da longa guerra contra a Inglaterra.
Esse quadro foi agravado pelas sublevações de camponeses, as jacqueries. Os nobres franceses gastaram boa parte de suas energias e recursos na repressão às revoltas camponesas.
Uma vez suprimidas as jacqueries, a nobreza francesa se viuenvolvida na disputa pela regência da França entre os duques de Borgonha e Orleans. Aproveitando a divisão interna, Henrique V da Inglaterra atacou.
A divisão entre os nobres franceses continuou até que Joana d’Arc, a guerreira-mártir, iniciou a libertação da França. Joana acabou sendo traída por príncipes invejosos e entregue aos ingleses. Foi queimada como bruxa e herege em 1431. Em 1453, acabava a guerra que arruinou o feudalismo na França e na Inglaterra.
A unificação
Com o fim da guerra contra a Inglaterra, o rei teve a oportunidade de firmar
seu poder contra a nobreza. Nesse momento, Luís XI (1461-1483) estabeleceu
o absolutismo real.
Inglaterra
A Inglaterra sofreu menos do que a França, pois não foi invadida durante a guerra. Apesar disso, logo após a guerra, enfrentou lutas internas entre duas famílias de príncipes que disputavam o trono: os Lancaster e os York.
A Guerra das Duas Rosas (1455-1485)
O conflito entre as duas famílias tomou esse nome porque ambas tinham uma rosa no brasão de armas. Em pouco tempo, toda a nobreza do reino tomou partido. Durante trinta anos, as facções se eliminaram nos campos de batalha.
No final, as duas famílias chegaram a um acordo: Henrique Tudor, pretendente
de Lancaster, casou com Isabel de York.
Espanha
As conquistas realizadas por Fernando III reduziram o domínio árabe na península Ibérica ao reino de Granada. No início do século XV, a península era ocupada por três reinos cristãos: Castela, Aragão e Portugal. Os foros, as câmaras municipais, concedidos pelos reis à nobreza como prêmio pelas conquistas realizadas, davam muita autonomia às diferentes regiões da península e às cidades. A nobreza era um obstáculo no caminho da unificação.
A unidade espanhola
Para realizar a unificação espanhola, os reis travaram uma luta de séculos contra a nobreza e os privilégios que eles próprios haviam cedido na reconquista.
A unificação foi consumada com o casamento de Fernando de Aragão com Isabel de Castela em 1469.
Nessa ocasião, os reinos conservaram a independência. Mas o herdeiro de Fernando e Isabel seria rei dos dois Estados.
A integridade territorial da Espanha foi obtida com a expulsão dos mouros de Granada, em 1492.
A formação de Portugal
A definição do território de Portugal e a sua existência como entidade política independente no Oeste peninsular está intimamente ligada ao processo da Reconquista (Séculos VIII-XV). A Reconquista Cristã deu-se com a formação do condado portucalense em 1096, quando D. Afonso VI separou este território da Galiza para o conceder ao conde D. Henrique de Borgonha, que viera para a Península para ajudar na luta contra os mouros. Pode-se mesmo afirmar que Portugal é um produto da reconquista cristã. Que a autonomização política e o alargamento territorial do reino de Portugal resultaram da luta contra os muçulmanos que dominavam a Península.